terça-feira, 26 de agosto de 2008

Nome de guerra

por Sarah Lee

Você assiste a filmes de Allen Stewart Konigsberg, é fã do seriado de Christine Jennifer Anastassakis e adora a música de Eileen Regina Edwards, não é verdade? O quê? Nunca ouviu falar dessas pessoas? Bom, e se a gente contar que esses são os nomes de batismo de Woody Allen, Jennifer Aniston e Shania Twain?
A adoção do nome artístico é muito comum no meio do entretenimento, e pode acontecer por vários motivos. Melhorar a sonoridade e encurtar um nome muito longo, por exemplo, são motivos comuns. Afinal, é muito mais fácil lembrar do nome Cher do que de Cherilyn La Piere Sarkisian.
O Brasil também tem seus exemplos: José Lima Sobrinho e Durval de Lima viraram Chitãozinho e Xororó; Mirosmar José de Camargo e Welson David de Camargo são Zezé Di Camargo e Luciano; Jessé Gomes da Silva Filho virou Zeca Pagodinho; Aryclenes Venâncio Duarte ficou conhecido como Lima Duarte.

Numerologia
Há também quem mude o nome seguindo os preceitos da numerologia, que prega que os números têm significado e influência na vida de cada pessoa. A idéia é a de que cada letra do alfabeto corresponde a um número; portanto, ao mudar as letras de um nome, muda-se também a sua vibração numerológica, que pode se tornar mais positiva e atrair sucesso e felicidade.
Casos famosos? Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade, que virou Baby Consuelo e depois mudou para Baby do Brasil; o marido da Carla Perez, Xanddy, que adicionou um “d” ao seu nome artístico – o de batismo é Manoel Alexandre Oliveira da Silva.

Qual é o seu nome mesmo?
Há os casos extremos, de gente que se empolga e muda de nome várias vezes: é o caso do rapper norte-americano Diddy, que era conhecido como P. Diddy e, ainda antes disso, era Puff Daddy; seu nome real? Sean John Combs. E temos, é claro, Prince, ou The Artist, ou Artist Formerly Known as Prince (AFKAP - “Artista Anteriormente Conhecido como Prince”), como se convencionou chamá-lo depois que adotou como “nome” um símbolo que ninguém sabia pronunciar.


Mas nem todo mundo entra nessa dança. O ator, diretor e produtor Ivam Cabral, por exemplo, acredita que a adoção do nome artístico é desnecessária, a não ser quando já existe um profissional com o mesmo nome: “O meu Ivam é com m, por exemplo, porque eu fui batizado assim. Eu adoraria me chamar Ivan com n, seria muito mais simples, mas eu vim com m e continuei sendo”, ele explica, rindo.
MSN.com

Nenhum comentário: